Atividade física sempre: antes, durante e depois da pandemia
As comorbidades podem catapultar um paciente acometido pela Covid-19 para um estágio mais grave. Isso nos faz associar a falta de atividade física com maiores complicações e pior prognóstico da infecção pelo novo coronavírus. Um estudo francês evidenciou que a necessidade de ventilação mecânica invasiva foi maior em pacientes com índice de massa corporal (IMC) elevado – uma das consequências da falta de mobilidade – chegando a 85,7% nos pacientes com Covid-19 e IMC igual ou superior 35.
Quanto maior o nível de atividade física, maior o efeito protetor sobre eventos cardiovasculares e mortalidade. Além da melhora na função cardiovascular e imunológica, exercitar-se contribui com a saúde mental, ajudando a reduzir sentimentos como estresse e ansiedade, comuns em tempos de isolamento social.
Segundo as Diretrizes do Colégio Americano de Medicina Esportiva, para indivíduos saudáveis, é recomendado de 150 a 300 minutos por semana de exercícios aeróbicos, de intensidade moderada, e duas sessões semanais de treinamento de força muscular. Lembrando que iniciantes sempre devem começar por práticas mais leves.
Já os exercícios de força devem ser feitos sempre atentando para as limitações (problemas no joelho ou na coluna, por exemplo). Para seguir essa rotina mesmo sem frequentar um centro de treinamento, é possível baixar aplicativos no celular e acompanhar as dicas oferecidas por professores de educação física. Atenção: busque apenas serviços de profissionais gabaritados.
Fonte: Saúde Abril
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