O envelhecimento traz desafios singulares para a saúde e o bem-estar, porém, a prática regular de exercícios surge como uma aliada poderosa na promoção da vitalidade e qualidade de vida dos idosos.
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que no Brasil, 9 milhões de idosos se dedicam a alguma forma de atividade física, com a caminhada liderando as preferências, seguida pelo passeio de bicicleta e pela academia.
Vale destacar que a musculação é tida como um ótimo exercício para a terceira idade, pois combate a perda de massa magra e contribui significativamente para a manutenção da independência física e cognitiva dos idosos. No entanto, é fundamental buscar orientação antes de iniciar qualquer programa de exercícios, garantindo segurança e adequação à prática.
Durante o treino, o monitoramento da pressão arterial, antes, durante e depois, além do uso do oxímetro, são essenciais para garantir a segurança e avaliar a carga interna à qual o aluno está sendo submetido.
Na sequência, e com a ajuda do especialista, desvendamos quais são os mitos mais comuns sobre praticar musculação na terceira idade:
Idosos não podem pegar peso?
MITO: O peso que este idoso irá usar depende de vários fatores, como idade, saúde, condição física e experiência prévia com exercícios de resistência.
Musculação causa dores nas articulações?
MITO: Se feito de forma bem orientada e respeitando além da individualidade biológica, o princípio da sobrecarga progressiva, a musculação vai fortalecer as estruturas articulares, músculos, tendões e ligamentos mais fortes, maior estabilidade e maior qualidade de vida.
A musculação é apenas para quem quer músculos volumosos?
MITO: Esse mito, vem lá de trás, quando praticantes de musculação “eram espelhados”, em famosos como o ator Arnold Schwarzenegger. No entanto, a probabilidade de um idoso desenvolver musculaturas que lembram os fisiculturistas durante um treinamento tradicional, voltado para saúde, melhora da força muscular, e consequentemente da funcionalidade, sem uso de andrógenos é raríssima.
Fonte: Estado de Minas
